Pilates para Idosos
O corpo humano foi projetado para se mover com velocidade, força, agilidade e resistência, numa surpreendente variedade de amplitude de movimentos. Infelizmente, condições como envelhecimento e sedentarismo culminam com a perda ou diminuição destas habilidades. Para prevenir ou diminuir os déficits que o idoso está sujeito, é essencial a prática de alguma atividade física, e o Pilates é uma ótima alternativa!
Entre seus benefícios estão:
• Equilíbrio e alinhamento postural;
• Força, resistência, potência, flexibilidade e estabilidade;
• Coordenação motora;
• Condicionamento físico;
• Diminuição de quedas;
• Prevenção de dores e lesões.
Além disso, com o passar dos anos, é comum que as pessoas diminuam seus afazeres e tarefas diárias, se aposentem e saiam menos de casa. Neste caso, a possibilidade de conviver com dor nas costas é grande. Ao longo do processo de envelhecimento, é natural que os discos intervertebrais desidratem, que a flexibilidade diminua, aumentando a chance de desenvolver artrose na coluna.
Entretanto, este é um processo natural, que deveria ser assintomático. Quando a pessoa tem sua mobilidade diminuída, como citado acima, esse processo natural torna-se exacerbado, aumentando o risco de dores. Mantendo hábitos saudáveis e se exercitando regularmente, uma pessoa idosa tem as mesmas condições de alguém mais jovem de ter ossos e músculos saudáveis, e viver com qualidade de vida e sem dor.
Com a maior longevidade da população, temos também o aumento das doenças crônico-degenerativas. Fazem parte deste grupo as doenças reumáticas, como artrite e artrose. O Pilates pode ser uma ótima alternativa de tratamento para estas patologias, atuando em diversas frentes. Além de trabalhar a amplitude de movimento, por meio de alongamentos, o Pilates tem seu papel na melhora da consciência corporal e, consequentemente, no realinhamento postural, diminuindo assim o atrito excessivo entre as articulações e o risco da formação de osteófitos.
Também trabalha o fortalecimento muscular, que protege e estabiliza a articulação e melhora a funcionalidade. Não só isso, mas o próprio movimento aumenta a lubrificação das articulações, diminuindo a dor e melhorando a qualidade do movimento. Juntando todos estes fatores, ocorre também uma diminuição importante do risco de deformidades articulares e melhora na qualidade de vida. Os exercícios podem ser realizados com baixo impacto e baixa sobrecarga, sem causar dor, sempre respeitando o limite de cada indivíduo.